A Opel vai renovar em profundidade a sua gama de motores. O núcleo atual vai ser substituído por três famílias de motores completamente novos, a gasolina e a gasóleo. O objetivo do fabricante é colocar-se na primeira linha da indústria em vertentes como o consumo de combustível e as emissões, bem como o débito de binário e a redução de ruído.


O primeiro da nova série será um motor a gasolina de quatro cilindros com 1598 cc de capacidade, com turbocompressor, injeção direta e Start/Stop. O novo SIDI (spark ignition direct injection) ECOTEC estará disponível em várias versões de níveis de potência e destina-se a várias gamas de modelos. A produção inicia-se no final de 2012, na fábrica de Szentgotthardt, na Hungria.


Aceleração suave e progressiva, disponibilidade de potência a baixos regimes, baixos níveis de ruído e baixos consumos foram os parâmetros que maior atenção receberam durante o desenvolvimento. O foco esteve no débito de binário, com os engenheiros a conseguirem atingir valores até 187,5 Nm por litro – uma nova referência para motores a gasolina produzidos em grande volume. O binário máximo do novo 1.6 da Opel consegue atingir 300 Nm, ficando disponível tão cedo como as 1700 rpm. A potência pode atingir 200 cv, sendo obtida às 4700 rpm. Por comparação com o 1.6 Turbo anterior, os consumos e as emissões beneficiam de reduções de 13 por cento.


«Em apenas doze meses, vamos lançar três gerações completamente novas de motores. Isto demonstra bem o ritmo que estamos a imprimir à estratégia de novos produtos», afirma o CEO da Opel, Karl-Friedrich Stracke.


«O nosso novo motor 1.6 com injeção direta é um gigante em matéria de binário. A potência é entregue de forma muito suave e silenciosa», revela o Diretor do Departamento de Motores a Gasolina, Thomas Johnen.


O primeiro motor da Opel com tecnologia de ignição por faísca e injeção direta foi o “2.2 ECOTEC direct”, que se estreou no modelo Opel Signum no ano de 2003. Em 2007, o desportivo GT surgia equipado com o primeiro motor a gasolina da Opel dotado de turbo e injeção direta – um 2.0 com 264 cv de potência. Um ano mais tarde esta unidade era disponibilizada no Insignia, em duas versões com débitos de potência diferentes: 220 cv e 250 cv. O novo Astra OPC, que será lançado no próximo verão, estará equipado com a variante mais recente deste 2.0, debitando 280 cv de potência.